A FORÇA DO TAMBOR MINEIRO

Mauricio Tizumba em seus trinta e oito anos carreira fez um percurso de grande relevância para arte afro-brasileira, uma vez que, em toda sua história musical, Tizumba traz consigo o congado mineiro (manifestação religiosa com mais 03 séculos de existência), mostrando sua importância e presença na identidade do nosso povo.

 Sua trajetória marca também a luta e a conquista de ampliar o acesso à cultura em Minas Gerais, democratizando a arte a todas as classes e grupos sociais. Seus trabalhos sempre buscaram as ruas, praças e povo, com o objetivo claro de sensibilização para a arte, para a cultura negra, e cultura em geral. Cantando em todas as cores, tamanhos e regiões. 

No Festival da Primavera de 2011, Maurício Tizumba lotou o Teatro Gravatá, em Divinópolis, fazendo um show intimista sob o batuque dos tambores mineiros de sua trupe feminina. Cantando canções de seu mais novo espetáculo "No Mercado", Tizumba agitou o público presente cantando os mais autênticos sons do tambor mineiro. O VÍDEO CLIP É DE ANDRÉ BECHELANE.  

NA PRIMEIRA EDIÇÃO DO FESTIVAL A CULTURA POPULAR JÁ ESTAVA PRESENTE

"Eu vou me embora prá Minas Gerais agora....eu vou pela estrada afora...tocando meu candongueiro..

Foi assim desde o início: o Festival valorizando a cultura popular sem perder-se meramente na tradição,mas buscando novas linguagens e mostrando artistas que optaram por essa junção em seus trabalhos. Em 2005 o documentarista Andrè Bechelane registrou o cantor Anthonio batendo candonga com guardas de reinado em Divinópolis.